domingo, 4 de julho de 2010

Realidade ampliada



Bom, nesse post vou falar de um assunto importante (no meu ponto de vista), porém pouco conhecido.
Os 'Qr Codes', ou código de barra em 2d, são pouco conhecidos. Foi dada maior ênfase para tais, na propaganda da Itau, mas eu já os conhecia antes, e ja havia postado um aqui, com o link do blog.
Bom, é um tanto difícil de explicar como acontece sua real função, pois eu achei o tal código, um exemplo da evolução tecnológica, e o quanto tais tecnologias estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, e o quanto nos surpreendem.

''O QR Code (ou Código de Barras em 2D), é uma matriz ou código de barras bi-dimensional, criado pela empresa Japonesa Denso-Wave, em 1994. O QR vem de Quick Response, pois o código pode ser interpretado rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA, como as de celulares. O QR Code é muito usado no Japão.'' By wikipedia (h)

Resumidamente, quando criamos um qr code, (pode ser de um link, de um texto, etc) armazenamos informações nele, que se transformam nesses pontos pretos e brancos. E, para desvendar tal código, basta ter uma camera em formato VGA (como webcam), e, logo, o tal site, ou o texto, no caso, aparece-rá no visor.
Tipo, fiz um código do link do blog, tiro uma foto dele, se for num celular capacitado para tal, o blog aparece-rá no visor, e se for no pc, o blog aparece-ra no monitor.

Para um melhor entendimento: http://www.messa.com.br/eric/ecode/2007/06/cdigo-qr-evoluo-do-cdigo-de-barras.html

Um bom site para a criação dos códigos (e o mais facil e rápido): http://qrcode.kaywa.com/

E, se voce se interessou pela ideia, e tiver afim de divulgar seu trabalho através de um qr code, o id-shirt, monta seu qr-code numa camiseta: http://www.idshirt.net/pt.htm




Foto by: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Taggingprozess.jpg

(O código no inicio do post, é o da pagina inicial do Wikipédia)

sábado, 3 de julho de 2010

Impressora feita de lego!

http://www.youtube.com/watch?v=IVDzAvCPNvE

É isso ai pessoal, aprofundem suas capacidades ocultas (:

Só para constar

Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada centímetro do teu sorriso que me dá vontade de chutar a porta que dá pra rua e sair correndo, sem saber onde fica a minha casa. Há algo que me priva de usar todas as artimanhas que eu colecionei, que me faz esquecer todas as minhas frases de efeito e que faz com que tudo que eu faça/diga pareça de uma imbecilidade infantil.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada palavra que tu me apontas, que sopra em meu ar essas bolhas de sabão. A trajetória dessas pequenas bolsas de ar é tão imprevisível, tão frágil, que eu fico com medo de tocá-las. E são tantas, essas bolhas, que eu não sei atrás de qual delas eu vou correr. Aí eu fico parado, te não-ouvindo, te não-olhando e, sempre, invariavelmente, não sorrindo.
Eu fico sem saber o que fazer. (Lucas César Lima Silveira)

End.

sábado, 26 de junho de 2010

1 ano! :D

Quem diria, um ano!
Olha só, toda essa correria, tudo o que passou, eu realmente nao imaginava. Um ano.
Obviamente nao é uma hora, um dia ou um mês, um ano. Destino? Coincidência quem sabe? Ou apenas o inesperado.
Eu nem sei explicar direito, nao estou querendo me referir aqui como se o blog fosse totalmente a minha vida, mas ele nunca vai deixar de fazer parte dela.
É como um empecilho que o destino nos reserva, que nos faz passar por varias coisas inesperadas pra ao menos nos fazerem refletir. Veja só, nos nunca pensamos em como estaremos amanha, em como estávamos ontem, e em como estamos hoje, simplesmente. Mas, existem certos momentos que nos obrigam á refletir, assim como existem aqueles que determinam o nosso destino.
E ah, existem aqueles que chegam do nada, que nos remetem aos nossos limites. Que nos estressam, que nos dao medo.
É mais um ano, sim, é apenas um blog porém é mais um ano, e é essa relação do tempo, das opniões, do inesperado, das mudanças, e de tudo o que vem acontecendo que tornam essa situação totalmente insólita.
E é; a vida é assim. O tempo nos pega desprevenidos, nos faz mudar, nos assusta, mas acima de tudo, estamos continuando, estamos refletindo, estamos caminhando e escrevendo o nosso próprio caminho.
Eu acho que, tudo o que aconteceu nesse um ano, nao pode ser demarcado totalmente como consequencias unicas do blog, porém foi o aniversario do mesmo que me trouze ate aqui novamente, é como uma composição de tudo um pouco.
Acho que o que me resta é continuar, é evoluir sempre, independentemente do momento, da ocasiao, da data, é evoluir sempre.
Nao só no blog, o blog é apenas um pouco deste imenso mar que se chama tempo, e que se divide em passado, presente e futuro. É só uma evidencia que me faz refletir, mas o que realmente importa é que me faz refletir. E que me deixa cheia de duvidas, de certezas, de vontades, de objetivos, de nostalgias.
Pra tudo na vida é assim, e precisamos encontar um real motivo pra nos enganar, pra nos fazer mudar, mas, por mais incerto e irreal que seja, para seguir em frente. Por mais que o tempo passe, o que conta é realmente isso, na maioria das vezes.
Mas de verdade, um ano é muito tempo, e é um tanto irreal ficar sentindo todas essas incertezas. Só sei que, o que importa é realmente tudo isso, tudo o que nos reserva, tudo o que nos deixou. Tudo isso, pode nos fazer mudar, construir novos caminhos, novos planos; e, o que realmete conta, sao as nossas açoes.

Dia 26 de junho, e 3 de julho, 2010.

sábado, 5 de junho de 2010

Ctrl+C

Pois bem... Resolvi postar um texto, do qual achei muito lindo, que pode nos trazer muitas interpretações, e fazer-nos enxergar nós mesmos por um ângulo diferente..É do Lucas César Lima Silveira, o Lucas, da Fresno.

O que é que o teu reflexo diz? O que seu espelho mostra pra você, quando você está de frente pra ele? O que é que você diz de você mesmo, do que você faz, do que você fez, do que você pensa?Seria possível tamanho distanciamento de si mesmo, a ponto de tecermos uma auto-avaliação que não seja contaminada pela nossa vaidade? O que tenho descoberto é que, a cada dia que passa, nós, que acreditamos em nós mesmos, vemos no reflexo algo cada vez mais parecido com o que sonhamos. Que fique claro que não me refiro, aqui, à imagem física, às aparências e às enganosas armadilhas que essas nos colocam pelo caminho. Eu falo de sonhos, e de objetivos, que nada mais são do que sonhos dos quais a gente realmente está correndo atrás. Eu falo de missões que a gente dá a si mesmo. Estamos cumprindo? Estamos, ao menos, tentando cumprí-las?Será que a gente sabe qual é a nossa missão aqui?
O espelho pode nos dizer isso melhor do que ninguém. Estou cansado de gente que não consegue olhar nos olhos, pura e simplesmente por não saber que é atrás dos olhos que se encontra a nossa alma, nosso verdadeiro ser. Essas pessoas não conseguem nem olhar nos seus próprios olhos, pois sabem que vão ver o que não querem, mas sabem o que é. Sabem que estão em débito para consigo mesmos, e não se demonstram interessados em saldar essas dívidas.
Falando assim, posso parecer feito de certezas, quando, na verdade, não passo de um homem cheio de dúvidas. Mas são essas dúvidas que me guiam atrás de respostas. E o que eu digo aqui, eu aprendi durante essas buscas infindáveis. Quantas vezes acabei encontrando uma pergunta ainda mais inquietante, quando tudo o que eu queria era uma resposta curta e certeira.Não há. Nunca houve. Algumas delas o espelho me conta, quanto a outras, me dá somente dicas confusas. E tem também aquelas que são tão complicadas que eu nem sei por onde começar a perguntar. E é por não ter respostas para tudo que eu acabo escrevendo pra mim mesmo essas perguntas. Um dia eu vou saber responder.E vou escrever na minha alma, para que todos leiam por detrás dos meus olhos. (Lucas César Lima Silveria)

Retorno! (:

Não sei se é pelo tempo, ou pela ocasião, nao interessa. Só sei que nao consigo encontrar palavras que decifrem tal momento.
Não que o blog seja tudo na minha vida, mas realmente resolvi voltar.
No tempo que deixei de postar, aconteceram muuitas coisas, que eu vou ir descrevendo nas demais postagens que seguirão.
Pois bem, uma das coisas que aprendi nesse tempo, foi em nao deixar algo que comecei, pela metade. Mais um motivo pra voltar á postar, o mais cedo possivel.
Ah, sim, foram muitas as correrias, tanto com a turma, escola, ballet, aqui em casa. Mas tudo valeu a pena...
Fui mtmt bem no boletim, as correrias com a turma continuam, assim como no ballet. Mas eu tambem acho que preciso começar á tentar dar conta de tudo, sem deixar algo pra trás.
Foram muitas as decepções, mas foram em menor numero do que as aprendizagens que obtive com tais.
Tenho planos com o blog, leva-lo mais á serio, postar coisas diferentes, etc.
Ah, espero que dê tudo certo, e que tudo envolva uma grande parcela de dedicação e esperança
Até! (:

sábado, 17 de abril de 2010

A inspirarão chega do nada,

Talvez numa terça, ás 16:00?


A falta de insensibilidade em relação á nossa pátria só é perdida quando logo nao se oculta o mórbitismo da superioridade, quando na realidade, é totalmente o contrário do que realmente é, e assim se ilude com coisas fúteis ou com pouco valor sentimental. Só assim, se esquece nao só de onde veio, assim como os seu valores e tudo o mais, mas também quem realmente é.
Você pode estar aonde estiver, o seu coração, assim como o seu cérebro, devem sempre estar evoluido conforme as oportunidades e acontecimentos, mas nunca se desligando de onde veio, por mais fundo e triste que seja o seu passado.
Até por que, o destino muitas vezes nos trás ventos nao tao bons assim, mas, o que podemos fazer? O que nos constroi, vei ser, de uma maneira ou de outra a nossa vida, sao coisas que, realmente muitas vezes nao conseguimos mudar. Mas, e o nosso futuro? E as nossas atitudes?
Sim, nós podemos mudar, nós podemos ser quem quisermos, independentemente de onde estamos, e mesmo duvidando de onde estaremos tempo mais tarde. Por mais que o caminho nos reserve ainda muitos espinhos, acredite nas rosas do final, em tudo o que vai se APRENDENDO conforme o tempo.
Pois, pra mim, uma coisa é certa: estamos aqui pra aprender.
Estamos aqui para construirmos os nossos valores, pra escrevermos os nossos próprios livros, dos quais podemos chamar também de história.
Colocar mais cor em tais páginas brancas, e até cores escuras e mortas, pois toda hisotria que se preze, sempre há momentos ruins, porém dos quais, podemos, com um tanto de calma e compreensão, (dos quais muitas vezes só sao adquiridos depois de muita revolta) podemos com certeza dar um novo final. Um novo resultado.
Ou até mesmo, simplismente tentar. Tentar por tentar, por ter acreditado, por ter ido atrás, por ter cultivado o sentimento de esperança dentro de você. E, ir assim, tentando, caindo, levantando, evoluindo. Saber que pra tudo existe um limite - até a vida tem o seu limite-, que pra tudo tem o seu jeito, que ter seus valores, que construir o seu caráter, é realmente um privilégio.
Pois, todo pequeno passo é um caminho, é uma vitória, e, conseguir conquistar os nossos objetivos é realmente uma conquista. Mas, nao perder nossa consciência do mundo, do que queremos, e da nossa evolução quanto seres humanos -independentemente das nossas diferenças- nao tem preço, nao tem explicação. E, se no final tude der errado, lembre de tudo o que passou, e no quanto tudo isso lhe deu forças, ou até mesmo inconscientemente de fortaleceu, e erguer a cabeça e seguir. Aprender sempre, e dár valo á oportunidade que temos de aprender em todas as formas, em todos os sentidos.
Saber que o fato de ter uma vida, de ter um caminha incompleta, é ter tudo. É ter o mundo, e nao ter um modo de usar, do qual só se descobre depois de ter tentado, e que essa decoberta é unicamente sua; depois de ter caido, depois de ter acreditado, ido atrás, tentado tirar suas próprias conclusões, suas explicações, de ter procurado o melhor pra voce, de ter abrido mão, de ter explorado, de ter esperado, de ter chorado, ter ter sorrido, de ter se revoltado. E assim ver, que temos todo o tempo do mundo, e qua ao mesmo tempo, todo esse tempo pode ser pouco, e que o que realmente podemos fazer, é, valorizar, e no final de tudo, aproveitar. E, nunca parar, sempre confiar, e no final de tudo, seguir.

sábado, 20 de março de 2010

Textos - Beeshop

O Baile.
Toda máscara tem duas aberturas na área dos olhos, para que, mesmo quando privamos o mundo de ver nossa verdadeira face, consigamos, mesmo assim, enxergar. Com a idade, as pessoas vão, aos poucos descobrindo que é tão cômodo, é tão mais seguro esconder a fisionomia, que passam a achar que não vale mesmo a pena presentear o mundo com transparência.
No entanto, são justamente os olhos que desmentem as máscaras. Eles estão e estarão para sempre lá, descobertos. E eu, da mesma forma que você, mesmo vivendo num interminável baile de máscaras, já aprendi a olhar através da porcelana, a fitar os olhos tristes que estão logo acima do sorriso radiante.
No entanto, o que eu enxergava era tão bonito que me parecia apenas a mais bela máscara do baile, uma plástica distração que me transformaria em joguete, hipnotizado por aquela face que ostentava dolorosa beleza. Até hoje apalpo teu rosto procurando emendas, desníveis, vestígios de cola ou encaixes bem-feitos, sem sucesso algum. Me deixei ser levado por tamanho encanto, e sigo flutuando em simples nuances de voz, sussuros inesperados e intrincados escritos.
Abriu-se uma roda. Somos o par que dança alegremente entre os mascarados, sentindo na pele do rosto a brisa de lança-perfume que faz parar o tempo, devidamente despidos das máscaras.

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O pior de fugir de si mesmo, é que cedo ou tarde, você se encontra. E quando se encontra, percebe que aquilo que você deveria estar correndo atrás acabou de ser encontrado. Por outro alguém.
E, isso sim, é triste.

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Existem duas pessoas em mim.
O que eu faço e o que eu sou. São pessoas diferentes que, aos olhos de muitos, são absolutamente iguais. No entanto, tamanha semelhança não justifica tanta confusão. Caixas cheias, contendo toneladas de decepções são empilhadas a cada vez que o que eu faço entra em conflito com o que eu sou. E não há como juntar as pessoas em uma. São almas feitas para serem somadas, não subtraídas. Se houvesse algum jeito de fazê-lo, os verbos SER e FAZER seriam um só, com o mesmo significado. Portanto, não confunda. Não confunda.

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Existe alguém em mim que quer falar tudo que acha que sente. Quer dizer que faz qualquer coisa pra te ter ao lado todo dia à noite. Esse alguém te quer. Existe alguém que duvida. Duvida do que tu sentes e, justamente por isso, não diz o que sente. Ele não diz, e te faz achar que ele não sente nada por ti. Esse alguém te gosta muito. Existe também alguém que ferve. Alguém que ignora todo o sentimento, pois espera a cada esquina por algo melhor, algo que nunca aparece e que o faz permanecer nessa incessante busca. Esse alguém não vive sem ti.

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Existem sentimentos que nos levam a fazer coisas inacreditáveis, inimagináveis e até, por vezes, patéticas. Colocam à prova nossas convicções, nossa capacidade de suportar a dor, a pressão e a angústia, só para deixar bem claro que somos bem maiores do que um dia achamos ser. Assim a gente olha pra trás e vê o quão longe chegamos. Tem coisas que simplesmente não devem ser explicadas, mas que, às vezes, dão vontade de explicar.

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A espera.
Ela existe, é longa e sempre me foge seu fim quando vejo que estou chegando perto. O território é perigoso e caminha-se em solo feito de olhos invejosos, desviando-se de mãos e braços sedentos por um empurrão que vai te fazer cair. É longe o lugar que quero chegar, e nem só de quilômetros, metros e centímetros é feito esse caminho. Complicado mesmo é suplantar esses muros sem ferir minhas pernas nessas pontas-de-lança. Mas é de cima desses muros que te vejo. E, confesso, tua contentação com teu atual estado de cárcere não condiz com a tua vontade de mudar que me é relatada toda vez que te vejo. É tua incoerência que me faz esperar. Essa espera por um lapso de mudança ou qualquer outra manifestação que me faça crer que minha e tua casas serão, um dia, a mesma.

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É como poeira estelar.
São apenas grânulos de um elemento qualquer, mas têm um valor especial para quem sabe de onde é que veio. Eu não sei de onde tu vieste, mas sei que este plano físico é apenas mais um dos teus estágios, e eu posso muito bem vir a ser uma mera fase no teu jogo. Me passam pela cabeça as mais absurdas hipóteses sobre os teus feitos nesses muitos lugares que desconheço, mas pensamentos tão vãos como esses se acabam quando vejo o que tu fazes aqui no meu peito toda vez que te vejo.
Quem sabe não me trazes um punhado de peças a cada visita, afim de que eu monte sozinho a minha nave. Jamais para te acompanhar como um sentinela, mas sim para te visitar em sonhos de realidade.
Um passeio nas estrelas, e pegadas de poeira cósmica no meu carpete. É tudo de que preciso. E preciso para agora.

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Enquanto meus braços não são capazes de te alcançar, contento-me com a certeza de que estamos sob o mesmo céu, e com a chance de estares olhando para a mesma estrela que eu. Porque nós dois somos um e nada mais vai ser tão especial quanto nós e as nossas decisões. Sinto sua falta, cinco minutos é pouco pra mim, me devolve a minha eternidade. Vou fingir que estou beijando, os lábios que sinto saudade, e esperar que meus sonhos se tornem realidade.

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De repente você vê que aprendeu várias coisas. Mas não foi de repente, foi aos poucos. "De repente" não quer dizer que você aprendeu rápido. Quer dizer que você não percebe que está aprendendo, até que aprende.
Você olha pra suas fotos antigas e não consegue se enxergar. Você lembra de frases ditas e atitudes tomadas e as trata como se fossem de um outro alguém. Você aprende que não há amor que não acabe, doença que não se cure, não há estrada sem fim. O caminho, sim, é sem fim. Basta torcer para estar percorrendo o caminho certo. Basta perceber que o seu caminho é errado e esperar pelo próximo retorno. É uma estrada de duas mãos.
De repente, você se sente cansado de tanto aprender quando, na verdade, você está é cansado de estar rodeando de gente que não aprendeu porra nenhuma. Não te preocupa. Todos aprendem, cada um a seu tempo. O problema é que alguns demoram tanto que acabam morrendo antes da primeira aula.
Talvez você tenha aprendido mais que eu, ou até menos, ou então aprendido coisas diferentes, ou matado todas as tuas aulas mais importantes. Não sei mesmo, mas minha única certeza é que eu não concordo com uma vírgula do que você diz.

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A gente não se encontrou. A gente se colidiu. Somos um trágico e monumental acidente de trânsito onde tudo faz sentido. Cada barra de aço retorcido que me cutuca por dentro os pulmões quando estou apenas tentando respirar parece ter lá sido colocada por divina providência. O fogo, que encontra uma nova poça de combustível a todo momento, exibe aos transeuntes e curiosos fagulhas de todas as cores, em explosões na forma de cogumelos.
Somos o choque. Somos a tragédia, mas sabemos que sem o outro somos meras ruas vazias. Vazias e paralelas.

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Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada centímetro do teu sorriso que me dá vontade de chutar a porta que dá pra rua e sair correndo, sem saber onde fica a minha casa. Há algo que me priva de usar todas as artimanhas que eu colecionei, que me faz esquecer todas as minhas frases de efeito e que faz com que tudo que eu faça/diga pareça de uma imbecilidade infantil.
Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada palavra que tu me apontas, que sopra em meu ar essas bolhas de sabão. A trajetória dessas pequenas bolsas de ar é tão imprevisível, tão frágil, que eu fico com medo de tocá-las. E são tantas, essas bolhas, que eu não sei atrás de qual delas eu vou correr. Aí eu fico parado, te não-ouvindo, te não-olhando e, sempre, invariavelmente, não sorrindo.
Eu fico sem saber o que fazer.

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Você diz que não precisa de ninguém pra ser feliz. Você diz que cansou de acreditar, e de se decepcionar. Você diz, inclusive, que procurar é pros românticos bestas, pros ingênuos e pros alienados. Você se esquece que te foram dados dois braços justamente para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Então o que é que você faz com dois escudos? E por quê essa armadura envolve teu corpo, e esse muro envolve tua casa?
Saia para caminhar comigo e sinta o peso dos seus dois escudos. Tente equilibrar-se, lutando contra o forte vento que te quer levar com ele para onde quer que seja. Eu caminhei por tanto tempo com escudos iguais aos teus que, hoje, livre, meus passos são (des)cuidadosamente rápidos. Eu demorei, mas consegui me despir da armadura e me desprover dos escudos. Hoje eu aposto comigo mesmo quantos passos eu consigo dar com os olhos fechados. Isso me instiga. Na verdade, eu adoraria, de olhos fechados, me espatifar contra o teu muro. Já tentei uma vez, sim, aquela vez em que tomei uma rasteira. Mas vou tentar denovo e denovo, até que teu sono seja abruptamente interrompido pelo quebrar de meus ossos. E não vai ser só a sua armadura que eu vou tirar.

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É intensa a vida de quem corre na chuva, sem desviar das poças d'água. É imprevisível, a vida de quem caminha sem medo de escorregar, de olhos fixos no horizonte, desatento às pedras no chão.
Os tombos viram cicatrizes e, em seus pontos recém costurados, se pode ler uma porção de coisas. E entre "não faça isso" e "faça aquilo", a gente passa a caminhar por estradas cada vez mais estreitas, quase claustrofóbicas. São tantas as lições que a vida nos dá, que, por vezes, vemos nosso mundo se restringir a minúsculos cubículos cercados por instransponíveis muralhas. Assim a gente pára de caminhar, e passamos a viver em um eterno ciclo repetitivo.
E é quando essa situação se transforma numa chaga insuportável, a gente apalpa as próprias costas e descobre que somos dotados de asas. Lá de cima, a gente pode acompanhar todos os caminhos que deixamos de percorrer, por medo de colecionar novas - e mais doloridas - cicatrizes. Tomados pelo arrependimento, descobrimos que nossa estrada não é de duas mãos.

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Posso parecer feito de certezas, quando, na verdade, não passo de um homem cheio de dúvidas. Mas são essas dúvidas que me guiam atrás de respostas. E o que eu digo aqui, eu aprendi durante essas buscas infindáveis. Quantas vezes acabei encontrando uma pergunta ainda mais inquietante, quando tudo o que eu queria era uma resposta curta e certeira. Não há. Nunca houve. Algumas delas o espelho me conta, quanto a outras, me dá somente dicas confusas. E tem também aquelas que são tão complicadas que eu nem sei por onde começar a perguntar. E é por não ter respostas para tudo que eu acabo escrevendo pra mim mesmo essas perguntas. Um dia eu vou saber responder. E vou escrever na minha alma, para que todos leiam por detrás dos meus olhos.

domingo, 14 de março de 2010

Fim de março

Nossa, realmente faz muito tempo que nao posto aqui. Porém, isso nao quer dizer que deixarei de postar ou que abandonei o blog, muito pelo contrário.
Olha só, esse tem sido um mês muito corrido, muito mesmo, e eu estou sem tempo pra nada (literalmente).
Esse ano será o meu último no Ensino Fundamental, o que ajuda pra deixar mais corrido ainda ( rifas, torneios, gincanas, livro de poesia, cursinhos ) sem falar no balle't e do 1º Ijuí em Dança que terá na minha cidade ( apresentaremos jazz ¬¬).
E, uma noticia boa: á duas semanas atrás, teve a votação pra representante, e eu fui reeleita! *-* Ou seja: tudo o que eu falava dos compromissos pra formatura, fora tooooodas as responsabilidades que eu tenho com a turma (cada vez maiores) sao também, a maior parte minhas.
Então, eu to dando um tempinho por aqui, pra esfriar a cabeça, e fazer tudo o que eu tenho fora do pc bem certinho também.
Mas, quando eu voltar, acho que vou dar mais atenção pro blog, pros sites ( outro projeto) vou postar mais novidades, dar uma mudada no visual e vou postar mais seguidamente, pois tenho notado que só posto aqui textos prontos, e nunca nenhuma sugestão de alguma banda, algum livro, algum outro site, ou até uma pesquisa da escola. Então, acho bom ir colocando mais destas coisas, e fazer do blog, como um diário também desse ano que, pelo visto, vai ser e já esta sendo, um dos mais especiais e cheios de coisas novas e realizções.
E ah, também estou um pouco confusa em relação aos projetos dos sites e aobre algumas coisas do meu futuro e tal, entao eu acho bom dar um pause, pra voltar melhor e mais renovada em algumas coisas (:
Ana Carolina,
14/03/10

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Meus olhos imóveis fitam o mar,

vim pedir a força e as bençãos de Iemanjá. Amor pra me guiar. ( forfun )

Aquele momento de refletir, de ver o novo, de viajar no próprio pensamento, e saber que é capaz, e que todos sao capazes, nao tem igual.
Aquele momento de paz, de tranqüilidade, vontade de transparecer isso pra vida de todos, mas saber que, só depende de nós mesmo. E, que com boas energias na nossa vida, nas nossas escolhas, podemos ir mais além.
Ter o privilegio de estar ali, mas ao mesmo tempo nao saber o porque, e dai, começar tudo de novo, e entender que muitas vezes nao precisamos de dinheiro, ou bens materiais, só uma boa consciência, e saber, de que o mundo, é maior do que as quatro paredes onde estamos acostumados á viver, mas, que é ali onde podemos criar valores para a vida inteira, para qualquer lugar.
E, entender, que escrever a própria história, trilhar o próprio caminho, só depende de nós mesmo, mas, com calma, paciência, compreensão, escolhas, consciência e aqueles valores antigos, podemos chegar aonde nunca imaginávamos.
Ana Porciuncula.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

realidade (:

Ok, hoje eu vou postar um texto da minha tia, a Lu, ( IEHUEIEHU) que acho que merece ser divulgado e tal, não por ser a minha tia, mas pelo assunto que ela destaca no decorrer do texto, na maneira com que o tema é escrito e na certeza que passa aos leitores (:

'' ''Dórgas''

Confesso que não vi o filme do Cazuza, por inteiro não, só o inicio. Nunca fui fã dele e sempre tive pavor de músicas melosas. Não tive paciência pra ver o resto do filme justamente porque achei uma perda de tempo, mas foi legal ver que alguém tentou, motivada por uma grande indignação e preocupação por a filha também ter visto o filme, escrever na última edição, sobre uma história que só dá exemplos de como não se deve ser e agir.
Por acaso, antes de ler o texto no jornal, eu havia falado com minha irmã pelo MSN, sobre um vivente que tinha morrido há alguns anos e era usuário de drogas. Ela mal se lembrava da tal pessoa, e eu muito menos, pois éramos crianças quando o tal morreu. Além disso, naquela época, as únicas drogas que conhecíamos eram os chips, com consumo totalmente proibido, já que estragavam os dentes e eram feitos de plástico(!), torta de fruta (pêssego, ameixa e outros, menos morango), chá de carqueja, chá de boldo, suco de abacaxi sem coar e o Grêmio.
No decorrer da conversa ela saiu com: mas não parecia que ele era drogado! Ora bolas, o Rafael do polegar, parecia? Fábio Assunção, parecia? Amy Winehouse, parecia? Ta, essa não serve muito para esse exemplo, porque essa sim, parecia. Mas igual, os outros, pareciam? Sei lá, pra mim não, porque pra mim, o cara drogado tem que ser aquele piradão, que sai com pó de reboco aparecendo nas narinas, que fica estirado na rua viajando na maionese, babando, com os olhos vermelhos estaqueados. Não que eu tenha visto ao vivo, muito menos vivido, mas pra mim é essa a imagem que tem que passar, pois se é droga, se é ruim, é pro cara ficar malzão, podre, morto-vivo, e não aceso, o bonzão da boca se achando o tal.
É ridículo quando nos deparamos com umas crias nas ruas se achando os maiorais com cigarro na mão. Essa é uma das drogas socialmente aceitas, menos pra mim, que tenho pavor de qualquer coisa que saia fumaça. E é por essas e por outras que a lareira lá de casa foi banida, já que só servia pra gente ficar fedendo a picumã, pois não tinha vez que não voltava fumaça por estar entupido o cano.
Mas e aí, o que fazer com as tais crias? Fumar é bonito, aparece na TV, é pra ser como aquele galã que fica tragueando, como o chefe da gang – daí é bom fumar pra entrar na turma, também é como o velho sábio da vila, queimando seu “paieiro” fedidão, ou até como Freud, o pai da psicanálise, na sua foto com charuto, entre outros tantos, aposto que quem fuma sempre tem um motivador, um “ídolo”. O problema é que muitas vezes essas porcarias banais que puxam para as outras drogas.
Aquelas propagandas que passaram na tv, ano passado, para a campanha “Crack nem pensar”, é que deveriam continuar, pois mostraram a realidade cruel em que os usuários de drogas passam a viver. Imagens chocantes como aquelas devem ser mais eficientes para o convencimento de quem ainda não entrou nessa, “nem pensar” em entrar, do que um apenas: “diga não às drogas” meu filho. Pode ser que faça diferença, ou não, mas campanha é pra isso mesmo. Agora, se alguém espera que seu filho chegue próximo a perfeição, que seja rápido, e indique um ídolo para ele: compre uma Bíblia e mande ler.
Luciana Porciuncula''

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

''Escrevo aqui

no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer.''

Bob Marley

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

But I know you did

Eu estou sentado aqui completamente sozinho, apenas tentando pensar em alguma coisa para fazer. Tentando pensar em alguma coisa, qualquer coisa apenas para deixar meu pensamento distante de você.
Mas você sabe que isso não está funcionando porque você é tudo na minha mente.
Um pensamento em você é tudo que preciso para deixar o resto do mundo para trás
Bom eu não pretendia que isso fosse tão longe quanto foi e eu não pretendia ir tão perto e dividir o que nós fizemos. E eu não pretendia me apaixonar, mas eu me apaixonei. E você não pretendia corresponder, mas eu sei que você correspondeu
Eu estou sentado aqui, tentando me convencer que você não é a única pra mim. Mas quanto mais eu penso, menos eu acredito nisso.
E mais eu quero você aqui comigo.
Eu sei que essa não é a coisa mais inteligente a se fazer. Nós apenas não podemos fingir que está tudo certo.
Mas o que eu não daria para ter mais uma chance essa
noite. Mais uma chance essa noite
Eu estou sentado aqui tentando me entrerter com esse velho violão.
Mas com toda a minha inspiração acabando isso não está me levando muito longe.
Eu olho em volta do meu quarto e tudo que eu vejo me faz lembrar de você
Bom eu não pretendia que isso fosse tão longe quanto foi. E eu não pretendia ir tão perto e dividir o que nós fizemos
E eu não pretendia me apaixonar, mas eu me apaixonei. E você não pretendia me corresponder, mas eu sei que correspondeu.
E eu não pretendia te encontrar naquele tempo quando nós eramos apenas crianças (...)

PLAIN WHITE T'S - A LONELY SEPTEMBER

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Primeiro

Hoje ja é dia primeiro de janeiro de 2010. Quem diria que 2009 fosse passar tao rápido.
Foram tantas as coisas que aconteceram no ano que passou, tantos os erros, tantos momentos bons.
Mas agora é hora de pensar, em todos os erros, todos os momentos bons, em tudo que podemos mudar, no que podemos renovar pro ano que vira. Visando sempre num recomeço, sendo sempre a mesma pessoa mas mais amadurecida, devido as mudanças e aprendizagens que o tempo vai nos reservando á cada dia. Como uma prova que somos sim capazes de ir sempre em frente, de mudar nossa realidade, e que aprendemos em tudo o que passamos, por mais que essa tal aprendizagem demora para chegar á certeza do nosso pensamento.
Acho que a palavra é autoconfiaça, saber de que todos somos capazes de seguir as nossas metas, com um passo de cada vez, para que cada um possa escrever a sua propria historia, seguindo sempre no caminho mais adequado e no qual mais nos encaixamos.
UM FELIZ 2010 Á TODOS!